Vendendo psicodélico por lebre - TZAL

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Perguntas e respostas - sumário

O texto aborda uma discussão sobre o objetivo da religião e a transcendência, especialmente em relação às religiões ocidentais e orientais. Alguns dos principais argumentos apresentados são os seguintes:

  1. O objetivo da religião nas religiões orientais, como o budismo e hinduísmo, é mais voltado para a transcendência, enquanto nas religiões ocidentais o objetivo seria a ligação com um arquétipo.

  2. A transcendência é concebida como um lugar diferente, um céu, mas mesmo no cristianismo essa ideia não é tratada de forma literal. A transcendência verdadeira não exclui o mundo mundano, pois está além da singularidade e da pluralidade.

  3. Tanto nas religiões ocidentais quanto nas orientais, existem arquétipos transcendentais e arquétipos mais mundanos, e ambas as religiões utilizam esses arquétipos com objetivos tanto mundanos quanto transcendentes.

  4. A palavra "religião" não necessariamente vem do termo "religare" que significa "voltar a unir", mas mesmo considerando essa etimologia, a religião envolve o reconhecimento do que não pode ser perdido em nenhum momento, uma integração ou wholeness.

  5. O desejo por uma alteração, seja por meio de drogas ou outros mecanismos, implica afirmar que estávamos errados ou que o estado anterior é menos desejável que o estado posterior. Isso pode indicar uma falta de equilíbrio entre os dois estados ou alguma confusão.

  6. A transcendência não pode estar associada à alteração, pois se há um estado em relação a outro, não há verdadeira transcendência. A liberdade verdadeira não está focada apenas na condição humana particular, mas reconhece o absoluto e vai além das particularidades ilusórias.

  7. Os estados produzidos por drogas ou outros agentes causais estão dentro da causalidade e, portanto, não são transcendentes. A transcendência está além da causalidade e de resultados buscados por práticas espirituais.

  8. A experiência psicodélica não é necessariamente uma ampliação da percepção, mas muitas vezes uma criação de padrões delusivos. A busca por novas maneiras de ver o mundo não leva à verdadeira liberdade espiritual.

  9. Mudança espiritual não é algo a ser buscado, pois se o estado completo não estivesse presente desde o princípio, não haveria verdadeira espiritualidade. Buscar processos causais só leva ao sofrimento.

  10. Explorar situações que surgem naturalmente é válido, mas se ansiamos por novidade, isso é prova de insatisfação. Construir situações com base em insatisfação não levará à verdadeira satisfação.

  11. Não há nada de especial ou mágico nos estados alterados causados por drogas. Se tentamos encontrar satisfação através de experiências diversas, provavelmente nunca a encontraremos.

  12. A satisfação verdadeira não depende da transformação da situação atual, mas do reconhecimento da base suficiente de satisfação que está presente desde o princípio.

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#Drogas #BuscaPorNovidade #Espiritualidade

ainda:

O texto discute diferentes argumentos relacionados ao uso de drogas, especialmente alucinógenos, e sua relação com a espiritualidade. Aqui estão os principais pontos abordados:

  1. O uso de drogas como a maconha e a cocaína pode proporcionar experiências sociais ou comportamentais que indivíduos com personalidade esquizóide ou subserviente podem não experimentar de outra forma.

  2. O autor argumenta que esses benefícios são limitados e não transcendem para o nível espiritual. Os efeitos colaterais físicos e psíquicos das drogas provavelmente superam os benefícios relatados.

  3. O autor critica a busca por drogas ou livros de autoajuda como meios de obter inteligência ou criatividade, considerando essas abordagens tolas e patéticas.

  4. O argumento central do texto é que, se estamos constantemente dominados por experiências atraentes, não temos verdadeira liberdade. A atração ou repulsão por algo não está clara, e somos presos por tendências culturais que valorizam coisas estranhas.

  5. O autor menciona que as drogas de rua são mais arriscadas e recomenda buscar tratamentos regulamentados por parâmetros estabelecidos, por mais rudimentares que sejam.

  6. O autor questiona por que algumas pessoas escolhem drogas em vez de livros de autoajuda ou outras opções e sugere que a atração por drogas pode estar relacionada à sua atratividade e capacidade de mobilizar energia.

  7. O texto aborda os perigos e problemas associados ao uso de drogas, como a instabilidade das dosagens, a qualidade duvidosa das substâncias e a reação da sociedade em geral.

  8. O autor não condena o uso de drogas como diversão, mas enfatiza os perigos reais e virtuais associados a elas.

  9. O autor argumenta contra a fé cega no uso de drogas como uma forma de alcançar transcendência, enfatizando a importância de um espírito crítico e escolher objetos de fé mais dignos.

  10. O autor reconhece que outras práticas espirituais, como a meditação, podem ter seus próprios defeitos, como o materialismo espiritual, mas destaca que as drogas psicodélicas são mais propensas a esses problemas.

  11. O autor critica o livro "The Psychedelic Experience" de Timothy Leary, argumentando que experiências psicodélicas não possuem conteúdo espiritual genuíno e que a simulação de experiências de bardo não é necessária.

  12. O autor discute a diferença entre a cultura tibetana e as práticas espirituais associadas aos alucinógenos, ressaltando que a verdadeira liberdade não requer a simulação de experiências de bardo.

  13. O autor destaca que o culto a Dionísio e a busca pelo desregramento dos sentidos também estão presos a parâmetros de ordem e caos, e que a verdadeira liberdade vai além da mera intensidade.