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"The Oxford Handbook Of Lying" de Jorg Meibauer

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O documento "The Oxford Handbook Of Lying" de Jorg Meibauer oferece uma análise abrangente da decepção, verdade e seus aspectos evolutivos, biológicos e cognitivos. Aqui está uma síntese relevante para seus tópicos:

  1. Evolução da Decepção nos Humanos:

    • Decepção e Sobrevivência: A evolução do Homo sapiens envolveu habilidades cognitivas avançadas, incluindo a decepção, influenciada por pressões sociais e cognição avançada. A decepção nos humanos não segue uma trajetória linear, mas envolve interações complexas entre vários fatores, como autoconsciência, teoria da mente e raciocínio deôntico.
    • Cérebro e Decepção: A decepção humana envolve habilidades cognitivas de ordem superior, exclusivas dos humanos, como criar planos complexos e alterar a aparência física para objetivos específicos. Isso inclui a autodecepção, onde o indivíduo engana a si mesmo, um processo facilitado pelo sistema nervoso central.
  2. Perspectiva Evolutiva sobre a Decepção:

    • Utilidade Evolutiva: Do ponto de vista evolutivo, o foco principal é o aumento da aptidão. A evolução da decepção no Homo sapiens é complexa devido a múltiplas origens e à dificuldade de rastrear quando a decepção dos hominídeos começou.
    • Decepção em Outras Espécies: Estudos em ratazanas mostram semelhanças nos mecanismos de decepção com os humanos, sugerindo que componentes críticos da decepção humana estavam presentes muito antes dos humanos existirem.
  3. Estratégias para Fortalecer a Busca pela Verdade:

    • Compreendendo a Decepção e a Mentira: Filósofos distinguem entre mentira e decepção, observando que mentir envolve atividades específicas dos humanos, enquanto outros animais se envolvem principalmente em decepção. A base neural exata ou regiões cerebrais responsáveis pela decepção e mentira nos humanos ainda não foram identificadas conclusivamente.
  4. Perspectivas Filosóficas sobre a Verdade:

    • A Natureza da Verdade: Filósofos têm debatido a natureza da verdade, com várias teorias propostas. Estas incluem teorias de correspondência (verdade como correspondência à realidade), teorias do fazedor de verdade, teorias de coerência (verdade como coerência dentro de um conjunto de crenças), teorias pragmatistas (verdade como o que é pragmaticamente bom acreditar) e abordagens deflacionárias (vendo a verdade como uma expressão da equivalência de uma afirmação a si mesma).
  5. Análise Conceitual da Mentira:

    • Características da Mentira: Mentir é tipicamente entendido como o falante fazer uma afirmação que acredita ser falsa, pretendendo que o ouvinte acredite nela porque foi dita. Nem todas as mentiras são diretas, e diferentes teorias oferecem critérios variados para o que constitui uma mentira.
    • Crença e Falsidade na Mentira: A visão contemporânea mais popular é que a afirmação de um falante é uma mentira apenas se ele acreditar que é falsa. Isso requer que o falante tenha um conceito de falsidade, e a diferença entre acreditar que algo não é verdade e acreditar que é falso é significativa para determinar se uma afirmação é uma mentira.

Esta análise revela que a evolução da decepção e da busca pela verdade nos humanos é uma interação complexa de fatores biológicos, cognitivos e sociais. O debate filosófico sobre a verdade enriquece ainda mais a compreensão desses conceitos, destacando as perspectivas nuançadas e variadas que existem.