Honestidade Radical - Notas de Vídeo

Honestidade Radical - Notas de Vídeo

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professora de psiquiatria anna lembke

honestidade radical

honestidade é essencial em todas as religioes.

saude mental e fisica usa honestidade.

mas como ser honesto melhora sua vida?

primeiro precisamos admitir que honestidade dói - e que sempre preferimos o doce caminho da mentira

começcamos a mentir aos dois anos de idade e nunca mais paramos.

com o tempo paramos de mentir tanto, mas mentimos melhor

o adulto mente pelomenos ua vez por dia em media

na natureza o engano e mentira é parte da existencia

desenvolvimento da lingiuagem permitiu mentir melhor - quanto mais sofisticada a linguagem, mais avnçcada a mentira

mentira é vantagem adaptativa na natureza, mas em um mundode vastos recursos, como o nosso, é risco de ISOLAMENTO, DESEJO e CONSUMO PATOLOGICO

nos meniitmos e criamos persona falsas que justifiquem nosso abuso. e nunca sairemos disszo atéadmitirmos que estamos mentindo para nos mesmos e começarmos a sermos nos mesmos.

honestidade radical - dizer a verdade não importando a dimensão do objeto - trabalha em diversos niveis de nossos sistema cansado e gasto de recompensa -

primeiro, promove autonconsciencia e consciencia de nossas ações.
segundo - promove conexões humanas íntimas.
leva aum autobriografia  verídica - que nos torna responsaveis nao apenas pelo presente, mas pelo nosso eu futuro

dizer a verdade promove o mesmo em outros - e pode prevenir vícios futuros

consciência
estar ciente de nosas mentiras nos traz de volta à narrativa veridica - recontar nossas experiencias no dá propriedade sobre elas

seja em terapia
seja em confessionario
seja em um diario

nos permite ver as coisas, mais de uma vez ou até mesmopela primeira vez.  especialmente para comportamentos que envolvem alguma coisa automatica, fora de nossa consciencia cotidiana - como navegar nas redes sociais e não notar  que curtiu uma postagem quena verdade reforça uma mentira, um estado de sonho acorado que é chamado pela autora de negação.

em termos psicologicos, negação é uma cisão  entre duas partes do cerebro - aquela que vive o prrsente e aquela que pensa no futuro.

conexões humanas íntimas e reais

paradoxalmente as pessoas se aproximam quando mostram sua face mais verdadeira, - mostrar suas falhas cria um vinculo mais forte. 
mostra como somos humanos.

essa intimidade cria dopamina por si mesma.  ocitocina, um hormonio ligado ao nascimento e outras situaçoes igualmente intimas, se liga a dopamina e disoara quando nos tornamos intimos de alguem.

cosnumir em excesso coisas que trazem dopamina facil, como likes em rede social, ou pornografia, cria isolamento e indifereçca - enquanto essa droga aos poucos solapa a recompensa de ter um relacionamento honesto e intimo.

qualquer comportamento que aumente a dopamina tem o potencial de viver um VICIO.

drunkalogs
 
originado em contexto de reunioes de AAA, é quando uma pessoa (em negacao) deixa de contar seus eventos com intencao de promover consciencia e aprendizagem, mas passa a contar coo nostalgia, como ganho, com orgulho ou algo do tipo, mas ainda para se exibir -  e com isso criar mais vontade de voltar ao vicio nos outros.

a linha entre o self disclosure (abrir-se honestamente) e o drunkalog manipulador é sutil - incluindo a forma de contar, a cadencia etc.

autobiografia verídica

autobiografias honestas criam responsabilização.
verdades simples e singelas sobre nosso dia a dia sao como elos na corrente que levao a narrativas autobiograficas honestas. Estas, ppor sua vez, se tornam uma medida essencial de tempo vivido. e pode ser uma luz que mostra o caminho a seguir no futuro.

como psicologa, a autora em vinte anos de profissao  descobriu que o JEITO como contamos nossas historias é uma forma de descobrir como anda nossa saude mental.
basicamente, quando uma pessoa conta eventos de sua vida sempre como vitima, nunca aceitando sua parcela de culpa, denota-se sempre um pioramento da saude mental. ja quando um paciente fala de si mesmo se responsabilizando pelos eventos em que participou, honestamente, sinaliza-se  inequivocadamente uma melhora do paciente.

se a autobiografia fosse um rio, a psicoterapia é o mapeamento desse cenario, e em alguns casos a a mudança de direçcao do rio.

empatia precisa ser equilibrada com responsabilização - para que seus efeitos curativos sejam duradouros.
a autora diz que nesse sentido os ensinamentos da AA são profundos e bem estabelecidos. é citada a frase de responsabilização da AA.
é citado o passo 4 dos doze passos - um inventariomoral de si mesmo. o passo cinco dá mais peso a isso, fazendo com que admitamos nossas açoes aos outros.

winnicott - o conceito de fall self:

False Self, de Winnicott, é uma máscara adaptativa que esconde o verdadeiro eu. Desenvolve-se para agradar outros, mascarando necessidades autênticas.

Esse fall self cria uma sensação de vazio, e que se tornou mais comum com a asensao das redes sociais.
quando nossa persona real se distancia e diverge de nossa imagem projetada estamos nos encaminhando para um estado e despersonalização, e que pode levar a tendencia suicida - pois quando nao sentimos nossa vida como real, acabar com ela nao trara consequencias

Despersonalização (derealization) é um estado psicológico no qual se percebe uma desconexão ou estranheza em relação à própria identidade, corpo ou experiências, como se estivesse observando de fora.

O antidoto para o fall self é o self autentico. Hojestidade radical é o meio a se alcaçar isso.

qaundo nao estamos mais trabalhando o presente como um self falso, estamos mais abertos para nós mesmos epara os ouitros.

"Going on Being" de Mark Epstein explora a integração entre psicanálise budista e psicoterapia. Epstein narra sua jornada, destacando como a autoconsciência e a aceitação são fundamentais para a transformação pessoal e espiritual.

Contar a verdade é contagioso

se voce nao confia nas pessoas, voce as torna nao confiaveis. isso quer dizer que a honestidade e a confiança é uma rua de mao drupla. Se somos abertos e honestos com os outros, inspiramos eles a serem abertos e honestos conosco.

conclusão
Contar a verdade é usar uma incrivel pequena ferramenta, e que esta sempre ao nosso alcance. Qualquer um podeevantar e dizer para si mesmo: hoje nao vou mentir sobre nada.

A prática da honestidade radical, mesmo reconhecendo a sua natureza desafiadora, revela-se como um caminho fundamental para o aprimoramento da saúde mental e física. Ao enfrentarmos a verdade, promovemos a autoconsciência, estabelecemos conexões humanas mais profundas e construímos uma autobiografia verdadeira, que nos responsabiliza pelo presente e orienta nosso eu futuro.

A consciência de nossas mentiras, seja através de terapia, confissões ou diários, proporciona uma narrativa verdadeira, conferindo propriedade às nossas experiências. Essa autenticidade não apenas nos aproxima de uma compreensão mais profunda, mas também desempenha um papel crucial na prevenção de vícios decorrentes da busca por dopamina fácil, como o consumo excessivo de redes sociais e pornografia.

A divulgação honesta de eventos pessoais, contrastando com a manipulação do "drunkalog", destaca a sutil linha entre revelar-se verdadeiramente e perpetuar vícios. Autobiografias sinceras se tornam elos na corrente temporal, proporcionando uma medida essencial do tempo vivido e orientando o caminho a seguir.

A abordagem da psicoterapia, mapeando o cenário da autobiografia, destaca a importância de equilibrar empatia com responsabilização para cura duradoura. A citação dos ensinamentos da AA e o conceito de "False Self" de Winnicott reforçam a necessidade de admitir a responsabilidade pelas próprias ações.

A honestidade contagiosa, revelada na confiança mútua entre indivíduos, conclui que a prática de ser aberto e honesto inspira reciprocidade, construindo relacionamentos autênticos. Em última análise, a honestidade radical não apenas melhora a vida individual, mas contribui para um ambiente mais sincero e conectado.


"Dopamine Nation" de Dr. Anna Lembke aborda o impacto da dopamina no comportamento aditivo, especialmente em relação ao uso excessivo de tecnologia e substâncias. Explora a busca constante por gratificação e como isso afeta a saúde mental em uma sociedade hiperestimulada.