ALARMADOS PELO GPT3, UNIVERSIDADES COMEÇAM E REVISAR SUA FORMA DE ENSINAR - artigo

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criado em: 20:39 2023-01-22

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Autenticidade, inteligência artificial e universidade — Não é novidade que as tecnologias de inteligência artificial têm o potencial de mudar como vivemos. A discussão invade as universidades com o uso de chatbots como o ChatGPT para a produção de trabalhos acadêmicos. Este artigo do Times conta como as instituições americanas estão lidando com o uso dessas ferramentas, como rastrear e impedir seu uso em avaliações acadêmicas, e os dilemas que cercam a sua proibição. As dificuldades de impedir essa nova forma de “cola” estão levando professores a reconfigurar os temas e formatos de avaliações usados em sala de aula, para garantir a autenticidade da produção acadêmica.

nytimes.com

Alarmed by A.I. Chatbots, Universities Start Revamping How They Teach

While grading essays for his world religions course last month, Antony Aumann, a professor of philosophy at Northern Michigan University, read what he said was easily “the best paper in the class.” It explored the morality of burqa bans with clean paragraphs, fitting examples and rigorous arguments.

Como Escrever Bem trata de clareza na escrita, assim como o livro NOTAS DE LEITURA/KINDLE HIGHLIGHTS/Tirando de letra — e sim, estudamos muito para aprender a fazer aquilo que o chatgpt faz em segundos. Why They Cant Write Killing the Five-Paragraph Essay and Other Necessities trata um pouco de tudo isso.

Alarmed by his discovery, Mr. Aumann decided to transform essay writing for his courses this semester. He plans to require students to write first drafts in the classroom, using browsers that monitor and restrict computer activity. In later drafts, students have to explain each revision. Mr. Aumann, who may forgo essays in subsequent semesters, also plans to weave ChatGPT into lessons by asking students to evaluate the chatbot’s responses.
(…) Some public school systems, including in New York City and Seattle, have since banned the tool on school Wi-Fi networks and devices to prevent cheating, though students can easily find workarounds to access ChatGPT.

Parece que voltamos ao ensino médio quando não podíamos usar o google na escola — e era no interior do brasil. Nos estados unidosé igual em pleno 2023.

“What’s happening in class is no longer going to be, ‘Here are some questions — let’s talk about it between us human beings,’” he said, but instead “it’s like, ‘What also does this alien robot think?’”

Conversando com o PX e o Saulo hoje (25-01-2023) e meio que falamos a mesma coisa.

Across the country, university professors like Mr. Aumann, department chairs and administrators are starting to overhaul classrooms in response to ChatGPT, prompting a potentially huge shift in teaching and learning. Some professors are redesigning their courses entirely, making changes that include more oral exams, group work and handwritten assessments in lieu of typed ones.

Professor Rodrigo Marquez de Climatologia estava à frtente do seu tempo quando me fez escrever um trabalho de cinco paginas à mão? Ou estamos todos no mesmo problema em frente à tecnologia e não é de agora?

The moves are part of a real-time grappling with a new technological wave known as generative artificial intelligence. ChatGPT, which was released in November by the artificial intelligence lab OpenAI, is at the forefront of the shift. The chatbot generates eerily articulate and nuanced text in response to short prompts, with people using it to write love letters, poetry, fan fiction — and their schoolwork.

é uma maneira interessante de resumir o que se vê quando se usa o chatgpt: uma coisa misteriosa quase fantástica.

In higher education, colleges and universities have been reluctant to ban the A.I. tool because administrators doubt the move would be effective and they don’t want to infringe on academic freedom. That means the way people teach is changing instead.

É possível fazer um trabalho de pesquisa sobre esse assunto? e como ele se encaixa com minha linha de pesquisa? DISSERTAÇÃO MESTRADO WALKER

An OpenAI spokeswoman said the lab recognized its programs could be used to mislead people and was developing technology to help people identify text generated by ChatGPT.

Tecnologia para resolver problemas tecnologicos — parece esquema de pirâmide. A melhor tecnologia é aprender a ler e treinar — como perceber um texto gerado por IA segundo... uma IA

At schools including George Washington University in Washington, D.C., Rutgers University in New Brunswick, N.J., and Appalachian State University in Boone, N.C., professors are phasing out take-home, open-book assignments — which became a dominant method of assessment in the pandemic but now seem vulnerable to chatbots. They are instead opting for in-class assignments, handwritten papers, group work and oral exams.

As soluções parecem ser as mesmas de sempre, e não estão cientes das capacidades do IA Chatbot. Mas há exceções:

Frederick Luis Aldama, the humanities chair at the University of Texas at Austin, said he planned to teach newer or more niche texts that ChatGPT might have less information about, such as William Shakespeare’s early sonnets instead of “A Midsummer Night’s Dream.” (…) The chatbot may motivate “people who lean into canonical, primary texts to actually reach beyond their comfort zones for things that are not online,” he said.

Dois lados da mesma moeda — que é o uso de chatbots como chat gpt na aprendizagem — muitas vezes nem o básico os estudantes entendem, e nisso o chatgpt pode ser útil. Para ir além, o chatgpt precisa ser abandonado. Esse “ir além” também é matéria de ensino.

“We need to up our game,” Mr. Aldama said. “The imagination, creativity and innovation of analysis that we usually deem an A paper needs to be trickling down into the B-range papers.”

Isso é muito interessante — é a mudança que a tecnologia enseja — aquilo que antes era tido como qualidade do melhor dos melhores textos, precisa ser parte de uma categoria mais abrangente — precisamos subir a escala e mudar o regramento e estourar a boiada.

Universities are also aiming to educate students about the new A.I. tools.(…) they planned to embed a discussion of A.I. tools into required courses that teach entering or freshman students about concepts such as academic integrity.

Isso: integridade acadêmica pede um melhor cuidado e atenção. perder seu orientador porque estava fazendo plágio é uma questão de integridade acadêmica. entrar na universidade usando um diploma de procedência duvidosa também. Se formar usando texto gerado por computador para escrever seu tcc, provavelmente também.

Other universities are trying to draw boundaries for A.I. (…) are drafting revisions to their academic integrity policies so their plagiarism definitions include generative A.I. (…) He plans to update its plagiarism definition to include: “using text written by a generation system as one’s own (e.g., entering a prompt into an artificial intelligence tool and using the output in a paper).”

Some students see value in embracing A.I. tools to learn. Lizzie Shackney, 27, a student at the University of Pennsylvania’s law school and design school, has started using ChatGPT to brainstorm for papers and debug coding problem sets. (…) “The place where my brain is useful is understanding what the code means.”

Essa parte o chatgpt ignorou no resumo que eu pedi — e é a mais próxima de minha própria experiência. Usar o chat gpt para ecponomizar o trabalho repetitivo e deixar meu cérebro focar naquiloq ue ele é bom — relacionar diferentes temas, por exemplo.

ChatGPT, Ms. Shackney said, sometimes incorrectly explains ideas and misquotes sources. (aniway) she doesn’t want to rely on it in case the school bans it or considers it to be cheating, she said.

Isso é muito mais interessante doq ue ouvir a preocupação de alguns acadêmicos longe do dia a dia da vida — ponde está o estudante que precisa lidar com problemas reais; ela notar que o chatbot erra e faz citações erradas às vezes é argumento muito mais forte para mim, e é onde define minhas escolhas na hora de usar.


Resuma em uma lista de pontos-chave: