O significado do número 108 no budismo

O significado do número 108 no budismo

criado em: 02:19 2022-08-10

Relacionado

108

O significado do número 108 no budismo é derivado das várias combinações possíveis de sensações ou sentimentos que podem surgir de nossos sentidos, sejam eles dolorosos, agradáveis ou neutros, gerados internamente ou ocorrendo externamente, e experimentados no passado, presente ou futuro. A multiplicação desses fatores resulta em 108 diferentes sentimentos possíveis, o que é considerado um número sagrado na tradição budista.

No budismo, o número 108 é considerado um número sagrado e acredita-se que tenha um grande significado espiritual. Bhante Gunaratana, um monge budista e professor de meditação, explica que o número 108 pode ser obtido considerando-se os diferentes aspectos de nossa experiência de sensações e sentimentos.

De acordo com a explicação de Bhante Gunaratana, existem seis sentidos - olfato, tato, paladar, audição, visão e consciência. Esses sentidos podem dar origem a sensações que são dolorosas, agradáveis ou neutras. Isso nos dá um total de 18 sensações possíveis diferentes (6 sentidos x 3 tipos de sensações).

Além disso, cada uma dessas sensações pode ser gerada internamente (surgindo de dentro de nós mesmos) ou externamente (vindo de fora de nós mesmos). Isso nos dá um total de 36 sensações possíveis diferentes (18 sensações x 2 tipos de origem).

Por fim, cada uma dessas sensações pode ser experimentada no passado, no presente ou no futuro. Isso nos dá um total de 108 sentimentos ou sensações diferentes possíveis (36 sensações x 3 períodos de tempo).

Assim, ao multiplicar os sentidos, os tipos de sensações, os tipos de origem e os períodos de tempo, chegamos ao número 108 (6 x 3 x 2 x 3 = 108). Esse número é considerado de grande importância na tradição budista e é frequentemente usado em práticas espirituais, como meditação e cânticos.

Minha versão é algo assim: 6 (sentidos mais consciência) vezes 2 (mundano e supramundano) vezes 3 ( impermanência, insatisfação e não eu). Cento e oito, ou, MEDITAÇÃO vipassana.