Interview with McKenzie Wark- ZT

Resumo Zettelkasten do texto "Part I: Facting, ficting and selving, technologies of embodiment"

Como os conceitos de ficting e facting podem alterar a percepção da verdade na era das fake news?
Qual o papel das cooperativas no contexto econômico atual e como podem ser ferramentas de subversão?
Como a dissociação e a transição de gênero afetam a prática artística e a escrita de McKenzie Wark?
De que maneira a atenção é monetizada na economia da informação e como isso influencia os padrões de comportamento social?
Como a noção de risco é distribuída entre diferentes classes sociais e como isso afeta a inovação e a economia?

A teoria deve ser lida considerando diferentes camadas simultaneamente, incluindo a estética da linguagem.
A materialidade da linguagem é essencial na teoria, sugerindo intervenções na linguagem para mudar perspectivas.
A relação entre teoria e filosofia destaca a importância de pressionar a linguagem para desafiar ideias recebidas.

O enfrentamento das fake news no Brasil destaca a necessidade de repensar a dicotomia entre ficção e fatos.
A proposta de ficting e facting sugere uma abordagem mais complexa para lidar com a narrativa fascista.

A mídia atual extrai valor por meio da atenção, favorecendo emoções como medo e raiva.
A atenção é um recurso escasso e monetizável na economia da informação, levando a práticas de extração de dados.

A relação entre ficção e futuro, sem nostalgia, é explorada em obras que desafiam convenções de identidade.
Estratégias de selving emergem como prática vital conectada à ficção e à identidade na era digital.

A corporeidade é vista como um espaço de prática que desafia a noção de identidade e gênero.
Experiências transexuais são consideradas experimentos coletivos de deturpação corporal.

A relação entre tecnologia e gênero é explorada, questionando a normatividade da modificação corporal e do desejo.
O conceito de tecnologia como gênero sugere uma reinvenção das relações entre corpo, artefatos e desejo.

A transferência de riscos nas inovações recai frequentemente sobre classes menos favorecidas.
A economia contemporânea valoriza a inovação como corte de custos e desregulação, transferindo riscos para trabalhadores e empreendedores.

A subversão de dominâncias assimétricas demanda práticas coletivas e estratégias de cooperação.
A dissociação e transições de identidade podem influenciar a criação de novas narrativas e práticas artísticas.

A busca por novas formas de interação e cooperação demanda a reorientação de práticas em economias mais colaborativas e inclusivas.
A criação de espaços de prática coletiva, baseados em valores femme e comunismo, pode oferecer alternativas à lógica econômica dominante.