Aujourd'hui, maman est morte - aprendendo francês
Aujourd'hui, maman est morte - aprendendo francês
criado em:
- 28-12-2023
- 12:46
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A primeira frase de "O Estrangeiro" de Albert Camus em francês é: "Aujourd'hui, maman est morte."
Etapa 1: Seção 1
A frase, "Aujourd'hui, maman est morte", é do famoso romance em francês "L'Étranger" de Albert Camus. A frase pode ser traduzida literalmente como "Hoje, mãe está morta" ou mais coloquialmente como "Hoje, minha mãe morreu". Isso nos introduz ao vocabulário básico e à estrutura da frase em francês. Aqui estão as palavras individuais e seus significados em português:
- Aujourd'hui: hoje
- Maman: mamãe, mãe
- Est: é (forma do verbo "ser" ou "estar")
- Morte: morta (feminino de mort, que significa morto)
Em português, costumamos usar o passado para descrever eventos que já aconteceram, como a morte de alguém. No entanto, em francês, é comum usar o presente para esse tipo de situação, especialmente em um contexto narrativo. Neste caso, "est morte" é a forma presente do verbo "être" (ser/estar) com o particípio passado de "mourir" (morrer). Isso é o que chamamos de "passé composé" em francês. O "passé composé" é usado para falar sobre ações concluídas que ocorreram no passado, com ênfase no fato de que elas foram concluídas. Então, "Aujourd'hui, maman est morte" pode parecer estranho em uma tradução literal para o português, mas faz sentido em francês.
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A primeira frase de "O Estrangeiro" está no pretérito perfeito composto em francês, indicando uma ação concluída no passado. A escolha desse tempo verbal, que incorpora o auxiliar "être" conjugado no presente, é uma característica do francês para expressar eventos passados com relevância no presente. Essa construção difere do português, que frequentemente usa o pretérito perfeito simples para expressar ações passadas concluídas, sem a incorporação do presente.
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A diferença entre o passé composé em francês e o pretérito perfeito em português, especialmente no contexto da frase inicial de "O Estrangeiro", revela nuances na expressão temporal que contribuem para a atmosfera singular da obra. Em "O Estrangeiro", a escolha do passé composé sugere que o evento da morte da mãe, embora passado, continua a ressoar no presente do protagonista. Isso cria uma sensação de continuidade e presença constante do passado, que reforça a perspectiva desapegada e alienada de Meursault. Ele relata a morte da mãe de uma maneira aparentemente indiferente, sem emoção, o que é intensificado pela escolha do tempo verbal.
A nuance temporal aqui não é meramente uma questão gramatical; ela é fundamental para estabelecer a atmosfera da obra. O uso do passé composé em vez do pretérito perfeito simples em português sublinha a forma como Meursault experimenta o tempo e os eventos ao seu redor. Ele está preso em uma existência onde o passado e o presente se entrelaçam, refletindo sua incapacidade de se conectar emocionalmente com o mundo. Essa escolha estilística de Camus contribui significativamente para a criação da atmosfera singular de "O Estrangeiro", onde a alienação e o desapego do protagonista são palpáveis e perturbadores.