analisando o poema do PHB

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Este soneto explora a natureza efêmera da vida e a dualidade entre começos e fins, bem como a ideia de que o óbvio é frequentemente negligenciado. Vamos analisar cada estrofe:

1-4: "O fim de várias coisas se aproxima neste momento. Eis uma afirmação que é sempre verdadeira. E ainda por cima óbvia. Mas as coisas mais óbvias são"

O poeta começa afirmando que o fim de várias coisas está sempre se aproximando, e que isso é uma verdade constante e óbvia. A ideia de que algo óbvio é frequentemente ignorado é apresentada como um paradoxo.

5-8: "as que mais costumamos ignorar, por isso cabe repeti-las vez após vez. Mais ou menos como o ar que respiramos sem pensar. Talvez."

O poeta continua a desenvolver a ideia de que tendemos a ignorar o óbvio, enfatizando a importância de repetir essas verdades. Ele compara isso ao ar que respiramos sem pensar, ressaltando o quão fundamental e básico é.

9-12: "Por outro lado, o contrário é também sempre verdadeiro. A cada segundo algo começa, muitas vezes sem ser visto."

Nesta estrofe, o poeta introduz a dualidade entre fim e começo, afirmando que o oposto também é verdadeiro: a cada momento, algo novo começa, mesmo que não seja perceptível.

13-14: "E quer termine, quer comece, uma coisa anula a outra. No mundo, sendo assim, nada jamais acontece."

Os versos finais concluem a ideia de que os começos e fins estão constantemente em equilíbrio, anulando-se mutuamente. O poeta sugere que, como resultado dessa dualidade, nada realmente acontece no mundo.

Em resumo, este soneto aborda a dualidade dos começos e fins na vida e a tendência humana de ignorar verdades óbvias. Através dessa reflexão, o poeta nos convida a estar mais conscientes do que nos rodeia e a ponderar sobre as contradições da existência.