Alan wake 2 e a literatura ergódica

Alan wake 2 e a literatura ergódica

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  • Saga, a Nova Parceira da FBI: Propõe que jogar como Saga, a nova colega do FBI de Alan, é mais envolvente do que a abordagem tradicional de atirar em monstros assustadores.

Proposição de Fraser Brown

Uma das proposições mencionadas que se relaciona com o conceito de literatura ergódica é a de Fraser Brown, que destaca a jogabilidade de Alan Wake 2 como Saga, a nova parceira do FBI. Brown valoriza a abordagem investigativa do trabalho policial, onde o jogador deve conectar pistas e utilizar habilidades sobrenaturais para perfilar personagens.

Essa proposição pode ser associada à literatura ergódica, conforme definida por Espen Aarseth, pois exige que o jogador realize ações específicas e interaja ativamente com o texto/jogo para avançar na narrativa. Em Alan Wake 2, o jogador deve se engajar profundamente na investigação, conectar pistas e tomar decisões que afetam o desenrolar da história. Isso vai ao encontro da definição de Aarseth de textos ergódicos, nos quais a interação do leitor/jogador é essencial para a geração da sequência narrativa.

Alan Wake 2, ao demandar essa participação ativa, exemplifica a dinâmica textual e estética da literatura ergódica, onde a narrativa não é simplesmente consumida de forma passiva, mas construída através da interação do jogador com o ambiente e a trama. Assim, o jogo se alinha à tradição da literatura ergódica, demonstrando como as novas formas eletrônicas de narrativa se baseiam em práticas literárias anteriores, mas inovam ao integrar elementos interativos e participativos.